///Série Quanto Custa?

Que o coronavírus (ou covid 19) tem causado e vai causar uma avalanche no mundo dos negócios todo mundo já entendeu. Do ponto de vista macroeconômico, em especial no Brasil, há todo tipo de previsão, dos apocalípticos à marolinha. O fato é que empresas de todos os portes e segmentos estão rebolando para sobreviver e encontrar modelos de negócios que façam sentido e gerem retorno durante esse período, mas principalmente após medidas de isolamento.

Muito mais do que encontrar “diferenciais competitivos” para atuar no mercado, a pauta da vez é: sustentabilidade; Ou, viabilidade econômica, ou o bom e velho manter de pé. Sua empresa é viável? Até que ponto?

E é nesse ponto que os empresários se embananam e os negócios começam a ruir.

Veja, todo consultor de negócios te dirá  (e têm dito) nesse momento, que você precisa cortar custos. Beleza. Mas quais custos?

A resposta é simples: Todos aqueles que não te ajudam a vender e que podem ser dispensados – ou otimizados – mantendo a empresa operante.

Outro dia, fiz uma adequação no cafezinho lá da firma. Coisa simples. Separamos o pó em garrafinhas com doses exatas e padrão para cada garrafa de café passada. Resolvemos aí duas coisas, que é a variabilidade no sabor do café servido e o desperdício de pó com aqueles que acham que 3 colheres a mais deixam mais forte. Minha gestora brincou que eu tava sendo “mão de vaca” demais. Afinal, era só café. O que ela não sabia é que eu conheço e acompanho o custo de todas as categorias de despesas do meu negócio. Com essa ação, melhoramos a experiência dos clientes, garantimos uma entrega uniforme, reduzimos o desperdício quase pela metade e geramos uma economia de 40% ao mês com café, algo em torno de R$ 120. Tá mas é só R$120. Não, pera, não é só R$120. Estou falando em uma economia anual (só com café) de R$1440. Agora aplique esse mesmo raciocínio em tudo.

Esse momento escancara uma realidade que profissionais de gestão sabem bem: empresários e empresas não conhecem seus números.

Sim. Você tem uma empresa? Se pergunte aí então, coisas como:

  • Qual minha margem líquida? (o % final sobre a receita que efetivamente “sobra”)
  • Quanto custa realmente um colaborador (com encargos e provisionamento de férias etc – essa eu quero ver)
  • Qual seu ponto de equilíbrio? (faturamento mínimo pra “empatar”)
  • Quanto é margem de contribuição? Ela é suficiente pra manter as despesas?
  • Quanto eu gasto com café? Com impressão? Com galão de água?
  • Eu preciso ter esse custo todo com a operação?
  • Meu escritório precisa ter esse tamanho?

Cortar a folha de pagamento parece ser o primeiro efeito desesperador na hora da crise. Mas e todos os custos que você não conhece? É claro que olhar pra folha é absolutamente necessário. Novamente, o ponto é: aplique o conceito acima em todos os demais “cafés” que você não tá enxergando e passe a fazer contas anuais. Porque isoladamente tudo parece pequeno mas, multiplique por 12 e some todas essas coisas.

Saber o que cortar começa a ficar mais claro. Feito isso, busque alternativas. Isso é inovação. 

E é pra esse precipício de oportunidade que o Covid tá empurrando a todos nós empresários.

Há décadas a Toyota aperfeiçoou um método (que já foi chamado de método Toyota de gestão) que depois se tornou a bíblia das startups, que é o conceito de LEAN, ou enxuto.

As empresas de tecnologia aprenderam rápido o que todo business deveria saber e praticar o tempo todo: é preciso ser leve, enxuto para ter combustível para voar, crescer ou dar tração, como eles dizem.

Além de aumentar e muito a eficiência por adotar essa visão, há uma preocupação constante em monitorar a saída do $ e como reduzir esse volume o tempo todo.

Então, nesse momento, não é apenas sobre cortar custos. É mais que isso. É a oportunidade de ser lean/enxuto. Custar pouco é a primeira forma de ganhar $. E acredite, uma boa parte do seu $ está indo em “cafés”.

Existem milhares de possibilidades para te ajudar a ser lean.

Esse período nos ajudou a provar isso. Mostrou que é possível manter colaboradores trabalhando remotamente, então pra que ter essa estrutura tão grande e custosa? Porque cada um precisa de uma sala? Impressões, assinaturas físicas e até aquela sua sala de 30mt2 com uma cadeira grande podem ser eliminadas.

Nos últimos dois anos temos recebido empresas e profissionais que entenderam que toda sua operação cabia em uma sala para 4 pessoas e eventualmente mais duas estações adicionais no coworking. Todos eles entenderam que uma redução de custos da ordem de 50%, 70% e as vezes mais de 100% não só caberia gostoso no bolso como nunca mais teriam a dor de cabeça do ar condicionado vazando há meses sem ter tempo pra achar alguém pra manutenção – e pagar por ela.

Temos recebido escritórios de advocacia, empresas de engenharia, de comunicação, contadores, psicólogos, sindicatos e até bancos. E quando perguntados sobre porque migraram de seus escritórios – as vezes incríveis – pra cá a resposta sempre parte daí: começamos a fazer contas.

Comece urgente a fazer as suas também.

Para te ajudar a começar, criamos uma Planilha de Custos Definitiva para simulação de custos dos seu escritório e te ajudar a descobrir como economizar. Inclusive se é viável manter uma estrutura própria ou migrar pra um coworking.
>>>Planilha Definitiva Quanto Custa Ter Meu Escritório


Eu sou Josué. Em 2014 assumi o propósito de mudar a vida das pessoas mudando seus negócios. O Conectivo Coworking é um dos caminhos que encontrei.

Aqui ajudamos empresas criando ambientes de trabalho prontos e inspiradores com até 70% menos custos, além da possibilidade de novas conexões e um clima de trabalho que todo mundo merece ter. Experimente passar um dia com a gente. Você é meu convidado (: